"Nzambi a tu bane nguzu um kukaiela"

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Malcolm X e Betty Shabazz

Não darei a outra face para um branco bater.

Quando um criminoso me usa, faço tudo o que for necessário para afastá-lo de mim. E a injustiça imposta aos pretos neste país por tio Sam é criminosa. Não culpem os brancos da Geórgia pelas injustiças. O governo é culpado por elas. O governo pode detê-as.

Como tão poucos brancos podem mandar em tantos pretos?

Quando um homem preto revida, é um extremista e espera-se que fique passivo sem sentimentos. Que não seja violento e que ame seu inimigo. Não importa qual seja o tipo de ataque verbal ou de outro tipo. Ele deve aceitar. Mas se ele se ergue e tenta se defender então é um extremista.

...Não perguntou: “Quer casar comigo?”. Perguntou-me se estava pronta para dar esse passo. Entendi o que ele quis dizer. Desliguei o telefone... E gritei de alegria.

Ele tinha uma mensagem para as pessoas de raça preta. Algumas pessoas dizem que isso é racismo. Não, era uma mensagem... Necessária! Necessária.

Malcolm era muito rígido consigo mesmo, pois havia andado por caminhos errados. Queria compensar a sociedade pelo que tinha feito. Malcolm era uma boa pessoa.

Ouvi tiros e vi pessoas se arrastando no chão. Então me abaixei também. Quando olhei para fora vi alguém olhando para frente e vi que tinha atirado em meu marido. Meus filhos gritaram: “O que está havendo? Eles vão nos matar também?”

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