E lá vieram os aviões bombardeando-nos a esmo, cotidianamente. E vimos juntos as mesmas aldeias arruinadas, as mesmas populações em fuga perante as bombas, os mesmos mortos queimadas pelo napalm, aquele mesmo guerrilheiro escaldado ao terceiro grau, mas mesmo assim ainda vivo, as mesmas bombas feitas nos Estados Unidos da América, lançadas por aviões feitos na Alemanha Ocidental, equipados com rádios feitos na Grã-Bretanha, e as mesmas granadas lançadas de canhoeiras e fragatas feitas na França.
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