1956 – 19 de setembro – criação do PAIGC, em Bissau.
1959 – 3 de agosto – Massacre de Pidjiguiti. A polícia portuguesa mata 50 marinheiros e fere mais de 100 no cais de Bissau. Após esse acontecimento o PAIGC optou pela luta armada e intensificou a organização.
1960 – 1 de dezembro – fundação do jornal “Libertação”, órgão oficial do Partido.
1962 – 15 a 30 de janeiro – revisão dos estatutos do PAIGC, aprovados durante um conferência de quadros superiores.
1962 – junho – apresentação de um relatório sobre o colonialismo português ao Comitê Especial da ONU para os Territórios Administrados por Portugal.
1963 – 23 de janeiro – ataque à caserna de Tite por um comando guerrilheiro. Inicio oficial da luta armada na Guiné.
1963 – janeiro a março – batalha de Como. Maior derrota do exército colonial na Guiné: 650 mortos entre as Forças Armadas Portuguesas.
1963 – julho – abertura da guerra na frente Norte.
1964 – 13 a 17 de fevereiro – Primeiro Congresso do Partido, em Cassacá, uma região já libertada no Sul do país.
1964 – novembro – constituição das primeiras unidades armadas regulares. Abertura da frente Leste.
1965 – agosto – visita da primeira delegação militar da Organização da Unidade Africana às regiões libertadas.
1966 – 9 de dezembro – reorganização das Forças Armadas Revolucionárias do Povo. Nova fase de luta: continuação da guerra de guerrilha com um exército móvel.
1967 – 16 de julho – inauguração da Rádio Libertação.
1967 – outubro – primeira remessa de armas aos habitantes das aldeias, na região de Kitafine.
1968 – 15 de fevereiro – tomada do campo fortificado de Madina-Boé, concluindo a libertação da região de Boé.
1968 – 19 de fevereiro – ataque ao aeroporto de Bissalanca, na capital, por um comando das Forças Armadas do PAIGC.
1970 – 22 de novembro – agressão portuguesa contra a Guiné-Conakry. Plano organizado por Spínola com o objetivo de prender dirigentes do PAIGC e libertar soldados portugueses presos pelo Partido.
1971 – agosto – reunião do Conselho Superior de Luta do PAIGC. Decisão: proclamar o Estado independente da Guiné-Bissau, ainda sob ocupação portuguesa.
1972 – abril – missão da Organização das Nações Unidas visita as regiões libertadas.
1973 – 20 de janeiro – assassinato de Amílcar Cabral em Conakry.
1973 – 25 de maio – operação “Amílcar Cabral” para a tomada do campo fortificado de Guiledje.
1973 – 18 a 22 de julho – Segundo Congresso nas regiões libertadas do Leste. Eleição de Aristides Pereira para secretário-geral do Partido.
1973 – 23 a 24 de setembro – reunião da primeira Assembléia Popular da Guiné-Bissau nas regiões libertadas do Boé.
1973 – 24 de setembro – proclamação unilateral da independência. Eleição de Luiz Cabral para a presidência do Conselho de Estado.
1974 – 6 de maio – o Comitê Executivo de Luta estabelece condições para negociar com o governo português, após o golpe de 25 de abril.
1974 – 25 a 31 de maio – inicio das convenções em Londres entre Pedro Pires, Primeiro Ministro de Cabo Verde e Mário Soares.
1974 – 9 a 23 de agosto – última fase das negociações, assinatura do Acordo de Argel.
1974 – 10 de setembro – Portugal reconhece oficialmente a República da Guiné-Bissau.
1974 – 15 de outubro – retiradas das últimas tropas coloniais.
1975 – 5 de julho – independência do Arquipélago de Cabo Verde.
AZEVEDO, Licínio e RODRIGUES, Maria da Paz. “Diário da Libertação: A Guiné-Bissau da Nova África”. Versus: São Paulo, 1977.
Nenhum comentário:
Postar um comentário