Constantemente temos notícias sobre a violência sofrida por nossos jovens. Será que as coisas mudaram. Ou apenas se adaptaram a um novo contexto. Não falo apenas de São Paulo, como também Rio, Bahia, Maranhão, etc... Nossos jovens estão sendo alvejados, julgados por sua origem, e condenados com a pena capital.
Em 03 de fevereiro de 2004, Flávio Santana, que havia acabado de se formar em odontologia, foi alvejado com dois tiros por policiais militares, que sem base, tentaram acusa-lo de cometer um assalto a um comerciante.
Em 07 de março de 1997, o conferente Mário José Josino, foi torturado e assassinado na favela Naval, em Diadema.
Em 04 de janeiro de 2009, o jovem Kuku, de 14 anos, foi morto pela polícia. Durante uma perseguição policial, segundo a polícia "a reação foi em legítima defesa".
O jovem motoboy, Eduardo Luis Pinheiro dos Santos, de 30 anos, foi torturado e assassinado por policiais militares dentro de um batalhão. Após envolver-se em uma discussão com outras três pessoas. Os outros três envolvidos foram liberados, enquanto Eduardo ficou detido arbitrariamente e foi torturado por mais de 10 policiais com chutes na cabeça, pauladas e "correntadas".
No dia 08 de maio, o jovem motoboy, de 25 anos, Alexandre Menezes dos Santos, foi espancado até a morte por quatro policiais militares, na frente de sua mãe, que também foi agredida.
Segundo relatório da UNICEF, 33 mil jovens deverão ser assassinado no Brasil entre 2006 e 2012.
No mesmo relatório consta que o "jovem negro" tem 2,6 mais chances de ser assassinado que um branco.
E os homicídios representam 45% das causas de morte entre os adolescentes.
E a população "negra" é a que mais sofre.
Não podemos ficar de braços cruzados enquanto nossos jovens são execultados.
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