"Nzambi a tu bane nguzu um kukaiela"

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A solidão da mulher negra (Tatiane Cardoso - UCPA) 27/2/2016

A solidão da mulher negra

    Primeiro quero deixar claro que não estou me baseando em autores ou teorias, mas sim em experiências minhas e por observação de pessoas que convivo.
    Me entristeceu a falta de comprometimento, organização e pontualidade em nosso grupo, prejudicando a troca de ideias e aprofundamento no tema.
    Hoje penso que a solidão da mulher negra não está somente relacionada aos palmiteiros e aos pretos que não nos valorizam, porque atualmente com a ascensão da mulher preta nos estudos e mercado de trabalho, ela tornou-se mais exigente, e muitas descartam a possibilidade de se relacionar com um preto mais “simples”, que tenha menos estudos, que não seja do movimento, ou ainda que receba menos que ela.
    A baixa autoestima de muitas pretas que não são empoderadas levam elas a caírem no primeiro galanteador, seja preto ou não, para suprir sua solidão e por conta disso aumenta significadamente os casais mistos.
    Os militantes falam tanto em coletividade, mas infelizmente quando se trata de se posicionar e ter atitudes, acabamos agindo individualmente enfraquecendo nosso poder de união e engajamento nas ações que propomos discutir ou colocar em prática. Portanto, precisamos ter mais compromisso, atitude e união.
    Diante de tudo isso, como fica a questão da solidão da mulher negra? Eu não sei responder...então passo a bola pra vocês...


A solidão da mulher negra  (Tatiane Cardoso - UCPA) 27/2/2016

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